Noite desnuda! Sem Lua! Escura!
Vagueio na rua da minha vida sem saída
Dividida pelo medo e a coragem nua
Ouvindo o presságio da coruja bandida
Visões decorrentes! Não posso evitar!
Seres plasmam diante dos meus olhos
Pedindo algo desesperador ao me tocar
Arrastando correntes entre teus frangalhos
São negros açoitados por agulhas
Penetradas na pele sangrando com sal
Sujas com o resto do fogo em hulhas
Destas fagulhas de sofrimento abismal
Pirilampos me rodeiam numa louca dança
Iluminando as lágrimas da minha face pálida
Não sei nem de mim! Aqui me tem confiança?
Estes sombrios personagens da vida perdida?
Então caio de joelhos neste pesadelo sombrio
Rogando por todos eles em singela oração
Para que se livrem dos seus eternos martírios
Aliviando o espírito desta terrível flagelação!
Helen De Rose
*Lançamento 20/08/15 - CBJE - Rio de Janeiro
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Agradeço sua atenção.
Helen De Rose